A vida não anda fácil para o comunicador Fabiano Gomes. Preso por mais de um mês entre agosto e setembro do ano passado pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Xeque-Mate, Fabiano Gomes agora recebeu ordem de despejo do imóvel onde mora, no bairro do Bessa, na Capital.
A 5ª Vara Cível de João Pessoa decidiu que, por atraso nos pagamentos de aluguéis, taxas de condomínios, IPTU e TCR, Fabiano Gomes teria 15 dias para desocupar o imóvel. Ele terá de pagar as cobranças em atraso e ainda deverá desembolsar R$ 14.376,36 em custas processuais e honorários advocatícios, como 20% do valor da condenação, equivalente a cerca de R$ 72 mil, quantia que o comunicador deve teoricamente em taxas atrasadas.
De acordo com a ação de despejo, o contrato de locação teve o seu início em 24 de outubro de 2016 e o seu término previsto para 23 de março de 2019. “A quantia fixada como pagamento do aluguel atualmente perfaz o numerário de R$ 1.198,03. Ocorre, todavia, que o Promovido não está honrando com as obrigações estatuídas no contrato e até a presente data está devendo ao Promovente à quantia de R$ 9.095,45. Em suma, esgotados todos os meios para a solução do caso in juditio, nada mais resta ao Promovente fazer, senão invocar a tutela jurisdicional”, diz trecho do documento.
Os próximos dias não serão fáceis pra o Gordinho. O GAECO e a Polícia Federal já têm prova suficientes da participação de Fabiano no esquema de corrupção da cidade de Cabedelo, e que, através de depoimentos do empresário Henrique Lara, estão na iminência de novamente de pedir a prisão preventiva do comunicador, caso ele volte a se envolver em negociatas de corrupção.
Desde que saiu da prisão, Fabiano segue monitorado pelo órgãos policiais e cumprindo medidas cautelares, sendo proibido de deixar o território nacional, de ausentar-se dos limites das comarcas de João Pessoa e Cabedelo sem autorização judicial, de manter contato presencial ou telefônico com testemunhas do processo e de ter acesso à prefeitura de Cabedelo.