A Câmara Municipal de São Bento virou alvo de uma investigação por suspeitas da prática de rachadinhas e manutenção de funcionários fantasmas. Conforme apurado, caso confirmada a denúncia, ficam configurados ilícitos penais, além de ato de improbidade administrativa.
O promotor de Justiça, Yuri Givago Araújo Rodrigues, abriu um inquérito civil visando a coleta de informações, depoimentos, certidões, perícias e demais diligências para posterior celebração de termo de ajustamento de conduta, emissão de recomendação ou ajuizamento de ação civil pública, adotando as medidas necessárias para reparar os prejuízos materiais e morais eventualmente ocorridos.
A Câmara de São Bento tem seis funcionários comissionados com salários que variam de R$ 4.258,00 até R$ 6,2 mil. Já os funcionários efetivos são 14 com salários de R$ 1.685,00 a R$ 4.561,00.
“Rachadinha” é o nome popular dado para “desvio de salário de assessor”. Na prática, trata-se de uma transferência de parte ou de todo salário do servidor para o parlamentar ou secretários a partir de um acordo anteriormente estabelecido.
