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Caso Kelton: Ruan Macário, acusado de matar motoboy atropelado, vai a júri popular hoje

Deve ter início nesta segunda-feira (18) o julgamento popular do empresário Ruan Ferreira de Oliveira, mais conhecido como ‘Ruan Macário’, acusado de atropelar e matar o motoboy Kelton Marques em uma das principais avenidas de João Pessoa, no ano de 2021. Conforme trouxe o ClickPB, o julgamento ocorre mais de dois anos após o ocorrido. 

Ao longo do período ocorreram dois adiamentos, sendo o último no dia 24 do mês passado, quando o advogado de defesa de Ruan Macário apresentou atestado médico, fazendo com que o julgamento fosse transferido para 18 de dezembro. A expectativa é que ainda durante o período da manhã tenha início o julgamento. 

Macário será ouvido pela equipe do Fórum Criminal de João Pessoa através de videoconferência, já que ele se encontra preso em Catolé do Rocha, no Sertão do estado. 

Sobre o caso

Era madrugada do dia 11 de setembro de 2021 quando, de acordo com imagens do próprio carro dirigido pelo empresário, o mesmo avançou o sinal vermelho em um dos cruzamentos da Avenida Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra, e colidiu com o motoboy Kelton Marques. Kelton trabalhava em um restaurante que atendia nas madrugadas e na hora do acidente já tinha terminado as entregas do dia e voltava para casa. O motoboy deixou uma esposa e duas filhas. 

Segundo o velocímetro do carro de Ruan Macário, o condutor estava a 163 km/h na via, que tem limite de 50 km/h, como apurou o ClickPB. Com o impacto, Kelton foi jogado ao solo e acabou vindo a óbito, a moto ficou destruída e até parte do muro de um condomínio da região chegou a ficar destruído.

Após o ocorrido, Ruan Macário ficou foragido por 10 meses, até se entregar a polícia em julho de 2022 no município de Catolé do Rocha,  Sertão do estado, a mais de 400 quilômetros de onde ocorreu o acidente. Desde então ele está preso em uma unidade de segurança na cidade sertaneja. 

Segundo apurou o ClickPB, ele etá sendo acusado de homicídio qualificado com dolo eventual, ou seja quando o agente não tem a intenção direta de causar a morte da vítima, mas assume o risco de produzir esse resultado ao realizar uma conduta perigosa, neste caso trafegar com mais do que o triplo da velocidade recomendada no Retão de Manaíra (Avenida Flávio Ribeiro Coutinho) e ultrapassar o sinal vermelho, causando a morte do trabalhador Kelton Marques.

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