O corpo de Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, foi desenterrado e queimado na madrugada deste sábado (19), no cemitério municipal de Itambé, Pernambuco. Ela ficou conhecida após ser acusada de decapitar o próprio filho de seis anos em João Pessoa, crime que chocou a região.
Segundo informações preliminares, indivíduos não identificados invadiram o cemitério, abriram a cova e atearam fogo no corpo. Maria Rosália faleceu após passar quase um mês internada no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde foi hospitalizada após tentar se matar ao ser presa pelo assassinato brutal do filho.
O crime
No dia 20 de setembro, Maria Rosália foi presa em flagrante após matar e decapitar o filho, Miguel, de seis anos, no bairro de Mangabeira, João Pessoa. A Polícia Militar chegou ao local após denúncias de vizinhos que ouviram gritos da criança. Quando os policiais chegaram, encontraram a mãe segurando a cabeça do filho. Ao perceber a presença da polícia, a mulher tentou se matar, mas foi contida e presa.
O caso teve grande repercussão, com o velório do menino ocorrendo no Cemitério Campos Santos, em Pedras de Fogo, no Litoral Sul da Paraíba. O crime gerou comoção e revolta na população local.
Morte da suspeita
Maria Rosália morreu no dia 17 de outubro, enquanto ainda estava sob cuidados médicos após ter sido ferida durante sua prisão. Ela resistiu à detenção, sendo baleada por policiais ao tentar se ferir com uma tesoura.
O episódio da profanação de seu corpo reacendeu o debate sobre a brutalidade do crime e suas consequências na cidade.
PB Agora