A defesa de “Caio da Federal” apontou que houve perseguição política após o ministro Flávio Dino demiti-lo da Polícia Federal. Dino assinou a demissão de Caio Márcio Ângelo de Sousa, que é policial federal de carreira e se candidatou ao cargo de deputado federal pelo PL nas Eleições 2022.
Caio tinha 26 anos de atividades ininterruptas na PF e foi demitido acusado de fazer uso político-partidário da instituição por ter usado o nome Caio da Federal durante a campanha para as Eleições 2022. Caio não foi eleito, mas ficou na segunda suplência.
Segundo os advogados Aécio Farias e Ravi Vasconcelos, “trata-se de manifesta, escancarada e absurda perseguição política unicamente por ter o policial apoiado o ex-presidente Jair Bolsonaro. O mais bizarro foi a assinatura de um ex-governador e atual senador do PT na Portaria de demissão”, disse a defesa, fazendo referência a Flávio Dino.
A defesa confirmou ao ClickPB que vai ajuizar ação contra a demissão na Justiça. Para os advogados, “até o mais incauto dos estudantes de direito conseguem interpretar que usar o nome Caio da Federal não é usar do cargo. Somente Jesus foi tão perseguido. Vamos à justiça!”