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Diá revela que impasse na eleição fez Campinense perder 14 jogadores

Apresentado oficialmente no fim da última semana depois da posse, determinada pela Justiça, do presidente Lênin Correia, Francisco Diá retorna oficialmente ao cargo de treinador do Campinense, clube que dirigiu entre 2014 e 2016, e também por onde passou em 2019.

Na Raposa, o comandante foi bicampeão estadual em 2015 e 2016, e também foi vice-campeão da Copa do Nordeste em 2016, sendo derrotado na decisão pelo Santa Cruz.

Com acordo com Lênin para dirigir o time antes mesmo da eleição do dirigente, a identificação com o clube pesou para que Diá retornasse ao Renatão, local de onde que ele avalia positivamente suas outras passagens.

– Recebi outras propostas, até mesmo proposta do adversário do presidente, que foi candidato ao Rômulo, mas eu já tinha palavra com o presidente. Acho que era um momento ideal para fazer um projeto dentro do planejamento que o presidente pensa. Sabemos da dificuldade, é um desafio muito grande, parecido um pouco com aquela situação que eu cheguei em 2014. Diferente, porque tinha calendário e eu aceitei, fiquei muito feliz e estou aqui pronto para mais um desafio na minha carreira. Tive uma passagem vitoriosa no Campinense, de três títulos, revelando grandes jogadores desconhecidos da imprensa. Quando cheguei aqui no Renatão, na época, disseram para mim “você com esse time que montou vai ser rebaixado” – comentou.

O poder de conhecimento de mercado ressaltado por Diá realmente chama atenção em seus últimos trabalhos. Quando toca um projeto desde o início, costuma revelar jogadores desconhecidos e com salários não muito altos, algo que a Raposa precisa fazer pois, como só tem o Paraibano no seu calendário de 2024, não tem recurso para montar elenco caro.

Se a tarefa para formar um elenco sem muito dinheiro já não é tão fácil, a situação ainda fica pior porque a indefinição com relação ao presidente do Campinense, que teve Rômulo Leal eleito no pleito de 22 de outubro, mas que definiu Lênin Correia como eleito após eleição complementar de 1 de novembro, e que foi preciso determinação judicial para que ele fosse empossado, fez com que o clube perdesse mais de um time inteiro para outras equipes.

– Os concorrentes são muito fortes. Além de calendário, a gente está vendo equipes com grandes estruturas, porque quando começa uma competição, sempre vejo as outras equipes montarem. E nesse imbróglio dessa eleição, a gente perdeu nada mais nada menos que 14 jogadores – lamentou.

Com Francisco Diá, de 68 anos, o Campinense vai tentar a reconstrução dentro de campo. Bicampeão estadual em 2021 e 2022, a Raposa não se classificou sequer às semifinais em 2023, por isso, não tem calendário além do Campeonato Paraibano na próxima temporada.

Equipe @Vozdatorcida

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