Os donos da Fiji, empresa de criptomoedas, viraram réus na Justiça Federal, após denúncia do Ministério Público Federal (MPB) onde eles são acusados de um esquema de fraudes e pirâmide financeira. Conforme apurou o ClickPB, a denúncia foi recebida pelo juiz Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara Federal da Paraíba.
Os donos da Fiji que foram denunciados e, portanto, se tornaram réus, são Bueno Aires José Soares Souza, Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marilia Lima do Nascimento.
“Na situação dos autos, no juízo de cognição sumária exigido por lei para o recebimento da denúncia, verifico que a acusação descreve o fato criminoso adequadamente, imputando aos acusados a prática de ato típico, antijurídico e culpável, bem como que está lastreada em razoável suporte probatório em relação aos acusados”, argumenta o juiz Vinícius Costa Vidor.
Donos da Fiji são acusados de golpes
Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília do Nascimento foram presos pela Polícia Federal durante Operação Ilha da Fantasia, no município de Campina Grande.
Os mandados de busca e apreensão ocorreram nos municípios de Campina Grande e Gurjão. No caso da rainha da Borborema, os mandados foram três no bairro do Itararé e quatro no bairro do Catolé.
Em relação aos três mandados de prisão preventiva, segundo apurou a reportagem, um dos alvos de mandado foi preso ontem (14): trata-se de Bueno Aires, um dos sócios e considerado o ‘líder’ da Fiji. Como trouxe o ClickPB, ele foi alvo de prisão pela Polícia Civil do Rio de Janeiro com base em uma investigação por abuso sexual infantil.
Soltura de Bueno Aires
Seis meses atrás, a Justiça determinou a soltura do empresário Buenos Aires, sócio da Fiji. Buenos Aires foi preso no dia 14 de junho, no Rio de Janeiro, como noticiou o ClickPB, pelo crime de armazenamento de pornografia infantil.
Conforme apurou o ClickPB, o empresário deixou o presídio Serrotão de Campina Grande, no entanto, está cumprindo medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.