O crescente vínculo emocional entre humanos e animais de estimação tem se manifestado de maneiras diversas, mas um pedido recente na cidade de Patos chamou a atenção das autoridades locais. Na manhã desta quinta-feira (25), o coordenador dos cemitérios, vinculado à Secretaria de Serviços Públicos do município, foi surpreendido por uma solicitação inusitada: um plano de assistência familiar questionou a possibilidade de sepultar um cachorro em um jazigo de um cemitério local.
Segundo informações do plano de assistência, a família do animal de estimação falecido expressou o desejo de sepultá-lo junto aos demais entes queridos em um jazigo familiar. Em busca de intermediar essa solicitação, o plano de assistência entrou em contato com as autoridades municipais.
No entanto, ao consultar a Secretaria de Serviços Públicos do Município de Patos, o plano foi informado sobre a impossibilidade de conceder autorização para o sepultamento do animal no cemitério, fundamentada em questões legais, de respeito e na ausência de precedentes para tal situação na cidade.
Embora seja comum que famílias optem por enterrar seus animais de estimação em seus quintais, terrenos baldios ou locais escolhidos, o pedido de sepultamento em um cemitério é considerado inusitado e sem precedentes na região de Patos.
Esta não é a primeira vez que a relação entre humanos e animais de estimação gera discussões na cidade. Anteriormente, Patos ganhou destaque nacional após o velório de uma galinha chamada “Rafinha”. No entanto, autorizar o sepultamento de um cachorro em um dos cemitérios municipais poderia, mais uma vez, atrair atenção indesejada e potencialmente levar a cidade a ser alvo de críticas e chacotas em nível nacional.
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Com informações de Polêmica Patos