A empresa de segurança que o endereço foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (27), no município de Remígio, recebeu mais de R$ 150 mil de prefeituras paraibanas desde o ano da sua criação, em 2017. A informação foi obtida pelo ClickPB por meio de cruzamento de dados do CNPJ da empresa com informações obtidas no sistema do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB).
De acordo com o Sagres Online, os serviços foram contratados entre junho de 2018 e dezembro do ano passado com ao menos 13 municípios, totalizando R$ 162.295,00 de valor empenhando e R$ 155.045,00 de pagamento. Segundo apurou a reportagem, os contratos foram prestação de serviço em diversas festas, a exemplo: São João, emancipação política e festas de Natal.
Como trouxe o ClickPB, a operação ‘Benu’ cumpriu na manhã de hoje 19 mandados nos municípios de Campina Grande, Remígio e Areia, nas regiões do Agreste e Brejo, respectivamente. A empresa é acusada de oferecer serviços de segurança privadas, inclusive escolda armada, sem que a atividade fosse registrada e fiscalizada pela Polícia Federal.
Não foi detalhado, até o momento, se a irregularidade ocorria desde a data de criação da empresa, há exatos seis anos, ou posteriormente. A reportagem entrou em contato com número disponibilizado pela empresa em uma rede social, porém as ligações foram encaminhadas apara a caixa de recados.
O Portal ClickPB disponibiliza o e-mail redacao@clickpb.com.br caso os citados desejem se pronunciar sobre o caso.
A reportagem entrou em contato com a PF para confirmar os dados referentes a empresa. A assessoria da PF informou que “não repassa este tipo de informação e que as informações sobre o caso estavam na nota emitida à imprensa.
| Confira dados do Sagres com os contratos:
| Confira exemplo de um dos empenhos: