Suspeita de aplicar golpes em pessoas e estabelecimentos, a empresária Luciana Gonçalves Marques, dona de uma empresa de doces conhecida como Maria Maria, teve a prisão em flagrante convertida em prisão domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica, após pagar uma fiança de R$ 5 mil. Vítimas presentes no Fórum Criminal de João Pessoa na audiência de custódia realizada na quarta-feira (23) discordaram da decisão da Justiça e disseram que vão entrar com recurso. De acordo com a defesa da suspeita, ela teria passado por uma crise financeira que impossibilitou que saldasse as dívidas.
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Luciana foi presa em um hotel de luxo na orla do Cabo Branco, na noite da terça-feira (22). Através de um grupo em um aplicativo de celular, pelo menos 60 empresários se mobilizaram para reunir provas contra ela.
Segundo a denúncia, a suspeita escolhia empresários e teria aplicado golpes em mais de 80 pessoas, a maioria do ramo de festas. A ação era realizada através de transferências falsas, em que as vítimas nunca recebiam o pagamento pelos produtos comprados ou serviços prestados.
De acordo com o advogado Delosmar Mendonça, a prisão em flagrante foi convertida em medidas cautelares, com fiança arbitrada e prisão domiciliar decretada, com monitoramento de tornozeleira.
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