DestaqueEconomiaNotícias

Governo Federal irá ressarcir R$ 400 milhões dos R$ 580 milhões que a Paraíba deixou de arrecadar com ICMS em 2022

Na última sexta-feira (31), o governo federal acordou em ressarcir R$ 400 milhões dos R$ 580 milhões que o governo da Paraíba deixou de arrecadar em 2022, devido à redução da alíquota do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transportes. O secretário estadual da Fazenda, Marialvo Laureano, afirmou que o serviço da dívida será pago em um terço em 2023 e dois terços em 2024.

Embora o acordo seja considerado positivo, Marialvo ressaltou que os estados ainda sofrem prejuízos com as reduções nas alíquotas. “Este ano, estamos trabalhando com uma alíquota de 18% para combustíveis, energia e comunicações”, explicou em entrevista ao Blog Conversa Política, do Jornal da Paraíba.

O acordo com o governo federal também prevê a seletividade para a gasolina a partir de 1º de junho. A gasolina será tributada com alíquota ad rem, com valor fixo em real de R$ 1,22 a partir de junho.

Além disso, todas as prefeituras serão compensadas com o serviço da dívida e transferências. Conforme decreto em vigor desde agosto de 2022, o rateio leva em conta a eficiência na área da educação para ter mais acesso ao recurso.

Todos os estados e o Distrito Federal foram contemplados com o acordo para a reposição das perdas resultantes de mudanças estabelecidas no ano passado na cobrança do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transportes. Em decisão unânime, os agentes envolvidos na negociação acertaram em R$26,9 bilhões o valor das compensações referentes à renúncia de ICMS pelos estados em 2022.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o acordo unânime marca a história das relações federativas do país e foi possível graças ao empenho de todos os poderes da República. “Isso é parte dos R$300 bilhões de problemas que o governo anterior nos legou, mas é uma etapa vencida. É importante para a sustentabilidade fiscal para os estados e, portanto, para as contas públicas nacionais. Estados saudáveis significam contas públicas saudáveis”, completou.

Haddad ainda criticou a fragilidade da regra editada pelo governo anterior com os parâmetros da compensação, o que levou a grandes incertezas sobre o valor total da contrapartida. Com o acordo, o valor da compensação foi unanimemente pactuado em R$26,9 bilhões, dando fim ao impasse. Ainda segundo o ministro, o acordo com os estados não afeta as projeções do Ministério da Fazenda para este ano, nem para o futuro, em referência ao conjunto de medidas para recuperação fiscal anunciadas em janeiro.

Com Informações do PB Agora

Mostrar mais
Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Desative seu bloquear de anúncio para ter acesso aos nossos conteúdos