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Juiz determina afastamento de Buega Gadelha da presidência da Fiep

Esse é o segundo afastamento de Buega do comando da entidade. O primeiro aconteceu em 2019, durante a Operação Fantoche

O juiz Arnaldo José Duarte do Amaral, da 2ª Vara do Trabalho de Campina Grande determinou, nesta quarta-feira (3), o afastamento de Buega Gadelha da presidência da Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep).

Esse é o segundo afastamento de Buega do comando da entidade. O primeiro aconteceu em 2019, durante a Operação Fantoche, da Polícia Federal.

Conforme apurado pelo ClickPB, a decisão desta quarta é um acatamento de um pedido de tutela provisória feito pelo Sindicato da Indústria de Material Plástico e de Resinas Sintéticas (Sindiplast-PB). O Sindicato se acostou a uma denúncia do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) por fraudes em obras do Sistema S.

“[A Fiep] está a dificultar o acesso aos interessados de documentos que estejam arquivados relacionados às contas e que corroborem a prestação de contas apresentadas e balanços. Tal cenário de fato e de direito faz recomendar, a nosso sentir, a adoção do Poder Geral de Cautela e nesse sentido defiro, parcialmente, a pretensão do demandante no sentido de determinar o imediato afastamento do Sr. Francisco Gadelha da Presidência da FIEP”, decidiu o juiz, segundo visto pelo ClickPB.

Denúncia contra Buega

No dia 23 de março, o Gaeco protocolou duas denúncias relativas à Operação Cifrão, que fraudes na contratação de construtoras para execução de obras do Sistema S na Paraíba. 

As denúncias foram protocoladas junto à 2ª Vara Criminal de Campina Grande. Em uma das ações são Buega Gadelha, o empresário Waldeberto Leite de Oliveira, Catarina Rocha Bernardino de Oliveira, Francisco Petrônio Dantas Gadelha e Kelline Muniz Vieira.

Na outra ação, são denunciados Buega Gadelha, o empresário Alaor Fiuza Filho, Chenia Maia Camelo Brito, Francisco Petrônio Dantas Gadelha, Janildo Sales Figueiredo e Carlos Estevam de Souza Galvão. Nela, são relatados indícios de fraudes na contratação da construtora Roma, que somam R$ 2,8 milhões.

Veja as denúncias abaixo.

Confira os documentos aqui e aqui.

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