Uma mansão no valor de R$ 2,8 milhões de Antônio Ais Neto e Fabrícia Ais, donos da Braiscompany, voltarão a ir a leilão nesta segunda-feira (20). Conforme apurou o ClickPB, imóvel fica na cidade de Lagoa Seca, Agreste paraibano. Também vai a leilão uma casa em Campina Grande avaliada em R$ 150 mil. O leilão será virtual e está previsto para começar às 9h.
O casal teve os bens confiscados após acusações de golpes aplicados com pirâmides financeiras de criptomoedas.
A casa tem quatro suítes, garagem para quatro carros, espaço fitness, elevador, espaço gourmet, deck, solarium, depósito, piscina coberta e um sótão. A área construída é de 465,09 m².
O imóvel fica no Condomínio Residencial Horizontal de Atmosphera Eco Residence, Lote 156, na BR 104, Km 118, cidade de Lagoa Seca-PB e está avaliado em R$ 2.830.000,00.
Já a casa em Campina Grande como tem terraço, sala, estar, cozinha, dois quartos sociais, área de serviço, quintal murado, com uma área de 42,00 m.
Os dois imóveis já haviam sido incluídos no último leilão dos bens da Braiscompany, que aconteceu em agosto, mas a Justiça, na época, retirou os ativos.
Como participar do leilão
As pessoas interessadas em arrematar a mansão dos Ais no leilão devem se cadastrar previamente. Após o cadastro é preciso anexar toda a documentação exigida. O usuário cadastrado também deverá ler com atenção e aceitar o Contrato de Adesão para Acesso e Utilização do Site Leilões Monteiro (www.leiloesmonteiro.com.br), antes de participar.
São feitas avaliações para a aprovação dos cadastros solicitados e caberá a empresa leiloeira a decisão de aprovação ou não para acesso aos leilões, sem que isto implique em direito algum ao solicitante do cadastro.
Após a aprovação do cadastro, o sistema irá encaminhar um e-mail para a caixa de e-mail informada – Atenção para provedores que possuem anti-spam. A aprovação dos cadastros deverá ser efetuada dentro do prazo de 24 horas, devido a necessidade de análise.
Entenda o caso
A Braiscompany, de propriedade de Antônio e Fabrícia Ais, é suspeita de praticar um esquema de pirâmide financeira e causar um prejuízo calculado em mais de R$ 2 bilhões.
A empresa, investigada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), foi alvo de diversos mandados de busca e apreensão no âmbito das Operações Halving e Select.
Contra o casal existem mandados de prisão, mas eles conseguiram fugir da polícia e são considerados foragidos.