Tarde de terror em Patos: chuvas intensas, ventos fortes e quedas de árvores marcaram a quarta-feira (21/02) na cidade. A fúria da natureza expôs a inoperância da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que ignorou alertas e deixou de podar as árvores, colocando em risco a população e causando transtornos e prejuízos.
Avisos ignorados: o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e o renomado meteorologista Rodrigo Cézar Limeira alertaram com antecedência sobre o período chuvoso com fortes ventos. Apesar dos avisos, a Secretaria de Meio Ambiente preferiu se dedicar a projetos irrelevantes, como a criação de um jardim botânico, enquanto a segurança da população era negligenciada.
Falta de ação, alto custo: a omissão da Secretaria resultou em quedas de árvores em diversos pontos da cidade, danificando carros, casas e obstruindo vias. Além do risco à segurança pública, os custos para a recuperação dos danos serão altos, onerando os cofres públicos e impactando a qualidade de vida dos patoenses.
Problema duplo: o pré-candidato a prefeito José Vieira Filho (Vieirinha) alertou para outro problema que contribuiu para os transtornos: o leito dos rios Espinharas e Farinha, completamente tomado pelas algarobas. A vegetação densa impede o fluxo natural da água, intensificando as inundações e colocando em risco áreas ribeirinhas.
Falta de planejamento, falta de compromisso: a sequência de eventos evidencia a falta de planejamento e compromisso da Secretaria de Meio Ambiente com a segurança e o bem-estar da população. A inoperância da pasta gerou um cenário de caos e prejuízos que poderia ter sido evitado com medidas simples e de baixo custo, como a poda preventiva das árvores.
Hora da mudança: a população de Patos precisa de uma gestão pública eficiente e proativa, que priorize a segurança e o bem-estar da população. A omissão da Secretaria de Meio Ambiente é inaceitável e serve como um alerta para a necessidade de mudança.
É hora de cobrar das autoridades competentes uma resposta à altura do problema:
- Apuração de responsabilidades: investigação rigorosa para identificar os responsáveis pela omissão e negligência que colocaram a população em risco.
- Plano de ação imediato: medidas urgentes para minimizar os impactos da chuva e prevenir novos transtornos, incluindo poda preventiva das árvores e limpeza dos rios.
- Reparo dos danos: reparação dos danos causados pelas quedas de árvores, com foco na segurança e no bem-estar dos patoenses.
- Mudança na gestão: compromisso com uma gestão pública eficiente e transparente, que priorize a segurança e o bem-estar da população.
Patos não pode mais ser refém da inoperância e da falta de compromisso. É hora de exigir uma cidade segura, com planejamento urbano adequado e uma gestão pública que atenda às reais necessidades da população.
Por: Marcelo Negreiros – mnegreiros.com