A deputada Pollyanna Dutra cobrou, por meio de pronunciamento nas suas redes sociais, uma maior atuação das instituições de ensino superior paraibanas nas ações de combate ao novo Coronavírus e seus efeitos nos diversos setores da sociedade. Com indagações, Pollyanna pontuou ações que poderiam ser realizadas e questionou o que os cursos das mais diversas áreas da UFPB, UFCG, UEPB e IFPB estão fazendo para auxiliar o governo do estado nesse contexto de pandemia. Para Dutra, a participação da academia nesse momento é fundamental. “Não podemos parar! É hora de salvar vidas”, alertou a parlamentar.
“Os setores de tecnologia e saúde de UFPB, UFCG, IFPB e UEPB não poderiam fazer mais que apenas fechar as portas? Os alunos de comunicação, liderados pelos seus professores, não poderiam criar um serviço de checagem de fake news para proteger as pessoas? Os cursos da área tecnológica não poderiam ajudar na construção de protótipos de ventiladores ou EPIs para o uso no salvamento de pessoas? São questionamentos pertinentes para um momento de crise”, comentou.
Dutra criticou a ausência de atividades que proponham soluções aos mais diversos problemas gerados pela pandemia durante o período suspensão das aulas. “Suspender as aulas para evitar contaminação ou propagação do vírus é uma medida importante, mas muito aquém do que as universidades têm capacidade e corpo técnico para fazer pelas pessoas”, criticou.
A parlamentar destacou dois exitosos exemplos, que poderiam ser seguidos, segundo ela, por outras instituições de ensino superior. “Vi nestes dias o exemplo do Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde (Nutes), da UEPB, e do Laboratório de Fabricação Digital (Fablab), da UFPB, que desenvolveram protetores faciais para distribuição gratuita aos profissionais da área de saúde. Temos um exemplo proativo nessas instituições, mas me questiono o porquê de o mesmo não ser feito por todas as instituições de ensino da Paraíba, públicas ou privadas”, acrescentou.
Pollyanna Dutra ainda destacou que acredita estarmos vivendo uma guerra mundial, por isso é necessário o empenho de todos no apoio à busca de soluções com vistas à proteção de todos os cidadãos. “Vivemos uma nova guerra, desta vez contra um inimigo invisível aos olhos humanos, mas muito perigoso. É nesta hora que todas as instituições voltadas para a excelência no ensino deveriam dar retorno à população”, finalizou.