O professor Manoel Messias Gonçalves da Silva, popularmente conhecido em Patos-PB como “Magia”, de 46 anos, vem causando cada vez mais perplexidade e frisson aos que admiram a sua coragem de correr todo de preto no pingo do meio dia no sol causticante da Morada do Sol.
Cansado de superar seus próprios limites, ele resolveu encontrar desafiantes dos seus feitos, para muitos coisa de louco, mas que segundo ele encontra respaldo na ciência, e até a desafiando.
Magia que é morador da Rua São Cristóvão, no Bairro Jatobá, se veste de preto e caminha, corre e faz prática de diversos exercícios no asfalto quente, pior que panela de pressão, muitas das vezes com temperatura acima dos 50º.
E como se não bastasse, ele resolveu desfiar um policial militar, o tenente Galdino, praticante de corridas pelo Sertão, a topar o desafio da Pedra do Tendó, localizado no município de Teixeira-PB. “Você sabe que supero os meus limites, ninguém vai criar esse meu desafio. Desafio o Brasil inteiro e você”.
O tenente Galdino, acostumado a correr dezenas de quilômetros todos os dias indo até São Mamede, São José do Bonfim, entre outros municípios, não fugiu do desafio e também gravou um vídeo aceitando a empreitada.
Magia costuma fazer flexões no asfalto, deixando boquiabertos os transeuntes. “Fazer exercícios físicos no asfalto, ao meio-dia, vestido de preto, correndo o risco de ser atropelado, só pode ser coisa de doido”, disse um motorista.
Para muitos, ele tem problemas mentais sendo considerado doido, mas garante a nossa reportagem que de doido não tem nada. “Eu faço isso como um desafio, faço para testar meus limites, para mostrar que eu sou uma pessoa rara”, explica ele.
Manoel Messias corre todos os dias por em média duas horas, ou até mais, sempre no sol de rachar a moleira. “Às vezes vou do Jatobá até a Cruz da Menina caminhando e volto”, gaba-se.
O mais intrigante, segundo ele, é alguém explicar o de fazer tudo isso sem beber água e sem tomar banho, porque chega com “o corpo pegando fogo” e tem medo de um choque térmico. “Eu sou a prova viva de desafio a ciência, eu não tenho explicação”, diz ele.
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