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Prisão do Padre Egídio pode ser julgada em janeiro de 2024; MP destaca necessidade de resposta judicial para desvios milionários

O desembargador Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), solicitou a inclusão na pauta de julgamento, para o mês de janeiro de 2024, da decisão que resultou na prisão do Padre Egídio de Carvalho Neto, principal figura investigada na Operação Indignus. A operação apura um suposto esquema de desvio milionário de recursos destinados à manutenção do Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

Na última semana, o Ministério Público da Paraíba emitiu um parecer ao Tribunal de Justiça, defendendo a manutenção das prisões. A procuradora Maria Lurdélia Diniz de Albuquerque Melo assinou o documento, argumentando que as medidas cautelares são essenciais para preservar a ordem pública.

No parecer, a procuradora ressaltou que a liberdade dos investigados poderia resultar em impunidade, facilitando a ocultação de patrimônio desviado. Ela enfatizou que a recuperação dos recursos desviados seria dificultada, o que poderia prejudicar a instituição Hospital Padre Zé e sua missão de ajudar os mais necessitados.

A procuradora também destacou que os desvios praticados pelo grupo afetaram significativamente a vida de muitas pessoas, principalmente pacientes dependentes do serviço de saúde pública.

“Ante todo o exposto nos autos, é de se considerar que os investigados, protagonistas de um dos maiores escândalos de corrupção institucional na história da Paraíba, desviaram recursos durante a crítica pandemia de COVID-19, recursos esses destinados ao cuidado dos mais necessitados. É imperativo questionar, ainda, quantas vidas foram perdidas ou impactadas negativamente devido às ações deste grupo, e assim, reconhecer a necessidade de uma resposta judicial justa e equitativa, independente do status social ou econômico dos envolvidos”, afirmou a procuradora no parecer.

PB Agora

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