A Havan de João Pessoa está localizada na rua Diógenes Chianca, no bairro Água Fria, com funcionamento diário das 9h às 22 horas.
A filial possui 19 mil m² de área construída, as quais praticamente metade é destinado para área de venda (loja). A megaloja conta com a imponente fachada da Casa Branca, a tradicional Estátua da Liberdade, oferecendo 650 vagas de estacionamento de uso gratuito aos clientes e ainda, praça de alimentação.
Projetada para oferecer aos consumidores uma experiência completa de compras, com oferta de todo o mix da Havan de mais de 350 mil itens destinados para toda a família, entre produtos de eletroeletrônicos, cama, mesa e banho, utilidades domésticas, moda, brinquedos a loja não vem obtendo os resultados esperados.
Nos últimos dias, vários outdoors espalhados pela grande João Pessoa, convidavam as pessoas a conhecer o empreendimento.
Especialistas em marketing ouvidos pelo portal F5 Online afirmam que o problema da Havan em João Pessoa é justamente a falta de comunicação.
Para a publicitária Rafaela Barros, a Havan fez uma boa campanha na largada, mas depois não deu continuidade.
“No marketing, quem não é visto não é lembrado e a Havan, esqueceu desse detalhe básico”, pontuou Barros.
Concorrentes como Ferreira Costa, por exemplo, anunciam regularmente nas emissoras de rádio, tv e out of home e a Havan aposta apenas na réplica da Estátua da Liberdade.
“O consumidor hoje antes de ir a uma loja física, pesquisa sobre preços e mix de produtos, ele só sai de casa para ter uma experiência”, afirma Rafaella Barros.
Rafaella Barros também acredita que a Havan não sabe usar a comunicação adequada com o Nordeste e, isso também tem atrapalhado muito. “Hoje, é comum marcas nacionais contratar agências de publicidades regionais para adequar a linguagem para a região”, revela.
O consumidor nordestino gosta de ter identidade com a marca e isso só a propaganda é capaz de fazer, revela a publicitária que já atendeu o grupo Ferreira Costa, e já atuou nos Shoppings Rio Mar e Manaíra Shopping.