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Ex-presidente do Campinense é condenado a prisão por ataques durante campanha

O ex-presidente do Campinense, Lênin Correia, foi condenado pela 3ª Vara Criminal de Campina Grande a dois anos e meio de prisão, pelos crimes de calúnia, difamação e injúria contra Mércio Franklin da Silva, durante o processo eleitoral da Raposa, em 2023.

Na decisão, porém, o juiz converteu a pena proferida em prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e no pagamento de R$ 5 mil Mércio Franklin.

A condenação foi por uma confusão que aconteceu em setembro do ano passado, no Renatão. Lênin Correia foi fazer registro da sua candidatura à presidência, quando Mércio Franklin, secretário da Comissão Eleitoral, informou que faltava o comprovante de pagamento das taxas de conservação do título patrimonial, documento exigido para a efetivação da inscrição.

Exaltado, Lênin, de acordo com o processo, chamou Mércio Franklin de “vagabundo” e ainda afirmou que o então secretário queria ganhar as eleições no “roubo”.

A confusão foi filmada pelo próprio Mércio Franklin, que depois registrou um boletim de ocorrência e entrou com um processo na Justiça contra o ex-dirigente. Na época, ele ainda deixou o seu cargo na Comissão Eleitoral por entender que poderia haver um conflito de interesses.

Para a condenação de calúnia, difamação e injúria, a Justiça ainda considerou outros episódios envolvendo Lênin. Na decisão, são citadas declarações públicas do ex-mandatário acusando Mércio Franklin de fazer parte de uma quadrilha com outras sócios do Campinese, além de chamar o ex-secretário de “vagabundo” e “despreparado”.

A reportagem entrou em contato com Lênin Correia para saber o seu posicionamento a respeito da condenação, mas, até o fechamento da matéria, não obteve retorno.

Equipe @Vozdatorcida com Arena Correio

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