Flávio Araújo foi apresentado como novo treinador do Campinense no começo da tarde de terça-feira (05), e depois de uma breve conversa no centro do gramado do CT do Renatão com jogadores, comissão técnica e diretoria, já iniciou os trabalhos com o grupo de jogadores pois não há tempo a perder.
Com o time na zona de rebaixamento e seis jogos pela frente, a missão do comandante, de acordo com ele próprio, é fazer com que a equipe seja competitiva nas partidas restantes para atingir o único foco, que é evitar o rebaixamento.
O tom de realidade de Flávio Araújo, inclusive, já contrasta com o discurso de pouco tempo atrás de alguns jogadores, como o próprio goleiro Mauro Iguatu, com quem trabalho, de que, além de sair do Z4, queria brigar para chegar na zona de classificação para a próxima fase.
– Só temos um caminho para sair dessa situação que é ser um time competitivo. O grande desafio é fazer do Campinense um time competitivo, um time que jogue e que faça uma marcação forte. Através do futebol competitivo que temos esperança de permanecer na Série C. São seis jogos decisivos, todo jogo é importantíssimo. Estrear fora de casa, com um adversário que vem em uma sequência negativa, mas para superar isso, temos que ter personalidade, buscando a imposição com bola e sem bola, e isso que vamos buscar fazer em Santa Catarina – disse.
O técnico rubro-negro, que já dirigiu o rival Treze por duas temporadas, em 2018, quando foi vice-campeão da Série D, e 2019, desta vez sendo demitido com um retrospecto de uma vitória em oito partidas durante a Série C, disse já ter trabalhado com quatro atletas do elenco da Raposa, e que a qualidade do grupo foi um dos motivos para que ele aceitasse o desafio de escapar do rebaixamento nesta reta final de competição.
– Um dos fatores que fez aceitar a proposta foi a qualidade destes jogadores, mas precisam reagir. Nós só conseguimos uma reação com atitude, não conseguimos com omissão. Vamos passar para os jogadores que precisamos nos superar. O objetivo do Campinense de permanecer na Série C não é só dos jogadores, mas é da comissão, da torcida, da diretoria – comentou.
A passagem pelo arqui-inimigo raposeiro foi minimizada por Flávio Araújo, que espera contar com o torcedor do Campinense tanto nas arquibancadas como fora delas para oferecer apoio em busca da permanência na Série C.
– Em todos os times que trabalho, defendo de corpo e alma. Nosso grande objetivo é a permanência do Campinense, e vamos precisar muito do apoio do torcedor. Torcedor é coração, é emoção, mas no momento que precisamos de mais carinho e incentivo, o torcedor abandona o clube. Não pode haver desânimo. Através da força do torcedor, com uma união geral, vamos ficar mais fortes – finalizou.
Sobre saídas ou chegadas no elenco, Flávio Araújo elogiou o momento que o novo contratado, o atacante Daniel Passira, vivia no Pacajus-CE, onde estava disputando a Série D. Ele também afirmou que passou uma lista de prioridades para a direção, e quer somar ao grupo, e não perder, relacionando também a provável saída de Olávio para o futebol da Tailândia.
Equipe @Vozdatorcida