Sem perder desde 12 de junho, quando foi derrotado fora de casa pelo Paysandu, o Botafogo-PB vem de dois empates consecutivos contra times que brigam na parte de baixo da tabela da Série C, e nestas duas partidas diante de Brasil de Pelotas e Floresta, criou muito pouco e balançou a rede apenas uma vez, com Gustavo Coutinho, no último fim de semana.
E esta situação de pouca produção ofensiva preocupa o técnico Itamar Schulle, que afirmou que os trabalhos durante a semana tiveram o foco de fazer com que seu time crie mais chances e seja mais efetivo nas conclusões das jogadas.
– Temos feito vários trabalhos para melhorar finalização, passe, tudo aquilo que possa para haver uma evolução do coletivo, dando ênfase a esses fundamentos, especialmente nas oportunidades que são criadas, para não desperdiçá-las. Temos que manter a continuidade, a repetição, para que a gente consiga evoluir – explicou.
O jejum de vitórias também incomoda o comandante do Belo. Entretanto, assim como afirmou após a partida diante do Floresta, ele declarou que todo ponto deve ser comemorado, e que qualquer resultado só pode ser avaliado no fim da competição. Acreditando que os dois pontos nas últimas duas partidas serão fundamentais para a classificação para o mata-mata, ele admite que sua equipe precisa voltar a vencer partidas.
– Nossa equipe precisa vencer, a gente trabalha para isso. Mas, quando você empata, como empatamos dois, em um campeonato de pontos corridos, cada ponto é importante. As vezes a gente tem aquilo de “um empate não foi bom”, mas ali na frente a gente pode ver que aquele ponto nos ajudou a conquistar a classificação. Cada ponto tem que ser comemorado, mas estamos em busca da vitória, de somar três pontos, e para isso que temos trabalhado – disse.
E a grande oportunidade para virar essa página de empates consecutivos é amanhã (16), quando o Belo vai visitar o Ypiranga, pela décima quinta rodada da Série C, em Erechim, no Rio Grande do Sul, região que Itamar Schulle conhece muito bem.
Destacando a força do adversário, que perdeu a final do Gauchão para o Grêmio, o treinador botafoguense também ressaltou que o gramado do estádio Colosso da Lagoa pode dificultar a tarefa, mas que sua equipe vai buscar os três pontos em um dos extremos do país.
– É uma equipe técnica, um gramado diferente, mais pesado, grama larga. Por si só, lá está chovendo, e a previsão é que sábado esteja chovendo, e o gramado fica pesado. É um grupo que manteve uma base do Campeonato Gaúcho, que foram vice-campeões. É uma equipe do Luizinho Vieira que propõe jogo. É um jogo difícil, mas a vida é assim. A Série C tem jogos muito competitivos. Tivemos times em que em uma rodada anterior foi goleada, na seguinte venceu (Atlético-CE, que perdeu de 6×0 para o Mirassol e depois venceu o Remo por 3×1). Jogar com o Ypiranga lá é difícil, e por isso estamos preparando os atletas para estarem preparados para as adversidades que vamos encontrar – finalizou.
Equipe @Vozdatorcida