A vitória no Rio de Janeiro, no domingo (29), colocou o Botafogo-PB perto da ponta da tabela da Série C, desde já sua construindo melhor campanha nas primeiras rodadas desde que voltou a disputar o torneio, em 2014. E uma situação vem sendo fundamental para a soma de pontos da equipe da Maravilha do Contorno.
Os dois últimos gols do Belo, contra Campinense e diante do Volta Redonda, saíram de uma jogada semelhante e bastante ensaiada. Cobrança de escanteio de Nádson e cabeçada fatal de Leandro Camilo. Autor das assistências, o meia comemorou a parceria com seu companheiro, de quem fez questão de exaltar as qualidades.
– A gente treina bastante a jogada de bola parada, não só eu, como o Leilson. É um ponto forte, quando jogo está muito fechado, usamos bastante essa jogada. Quando voltei, conseguimos fazer alguns gols de bolas paradas, como já vinha acontecendo com o Leilson, e precisamos aprimorar ainda mais para a gente vencer o máximo de jogos possíveis. O Camilo é um jogador que ataca muito bem a bola, é muito difícil marcar ele dentro da área. Antes do lance ele me disse para bater forte no bico da pequena área, e ele pode atacar bem a bola para garantir os três pontos para a gente – comentou.
A última contratação do Botafogo-PB para a temporada foi a do meia Anderson Rosa, que joga no mesmo setor do campo que Nádson. Entretanto, o armador afirmou que não vê problema nos dois atuarem juntos, explicando que tudo depende dos treinamentos e da escolha do treinador.
– Todo jogador que tem inteligência, que a gente vê nos treinos, pode jogar junto. Agora começamos a jogar com três zagueiros e acharam que a gente ia se tornar defensivo, mas foi justamente o contrário. É adaptação. A gente tem que treinar, ver se dá certo e deixar nas mãos do treinador – disse.
Nas últimas duas partidas, o técnico Gerson Gusmão optou por mudar a formação do Belo, passando a utilizar um esquema com três zagueiros. Para o camisa 10 botafoguense, formação boa é a que ganha, e ele fez questão de elogiar o treinador, independente da maneira que o time entrar em campo para jogar.
– Minha preferência é quando está ganhando. A formação que dá certo é quando a gente faz bem. O Gerson é muito inteligente, viu que essa formação deu certo, e vai usar nos jogos quando precisar. Se tiver que mudar, ele vai fazer também – concluiu.
Equipe @Vozdatorcida