Em seu segundo teste de pré-temporada, o Campinense recebeu o Retrô-PE, no estádio Amigão, no sábado (08), e acabou saindo derrotado de campo por 2 a 1. O revés veio de virada, depois de abrir o placar com Juninho Potiguar no início da partida, mas no segundo tempo a equipe pernambucana marcou com Marcos Índio e João Guilherme para conquistar o triunfo.
O treinador Ranielle Ribeiro escalou a equipe considerada titular, mas teve a ausência do atacante Olávio, que está com uma forte virose e ficou fora do jogo. A equipe que começou a partida teve Mauro Iguatu, Felipinho, Michel Bennech, Cleiton, Filipe Ramon; Rafinha, Serginho Paulista, Dione; Matheus Régis, Juninho Potiguar e Cláudio. O meia Eduardo, que estava entre os onze iniciais no primeiro amistoso, com o Globo-RN, tem uma lesão na coxa e também não esteve relaciondo.
Logo aos 16 minutos a Raposa abriu o placar após um chutaço de Juninho Potiguar da entrada da área, que resultou num belo gol para a festa dos torcedores rubro-negros presentes no estádio.
Na segunda etapa, depois de várias substituições, a equipe pernambucana deixou tudo igual aos 25 minutos, em chute de Marcos Índio no canto de Camilo. E aos 33, João Guilherme escorou de cabeça o cruzamento de fumaça para virar o jogo e dar números finais à partida.
No fim da partida, o volante Patrick e o atacante Fumaça se desentenderam e a situação gerou uma confusão generalizada. A confusão rendeu um cartão vermelho para cada lado, um para Patrick, do Campinense, e outro para Guilherme, do Retrô-PE.
Após o apitofinal, Ranielle Ribeiro avaliou positivamente o confronto, mas alertou que o clube precisa de reforços, especialmente no setor ofensivo.
– — Na verdade, o jogo tem dois momentos distintos. Até começar a mexer, e antes de mexer. Antes de começar a mexer, teve até aquela jogada de Juninho (Potiguar), que driblou o goleiro e perdeu o gol. Ali o desenvolvimento foi muito favorável, muito bom, em cima daquilo que a gente espera. Aí (depois das mudanças) desconfigura um pouco. Alguns atletas entraram até de forma improvisada. Eu ainda expus dois atletas a realizarem os 90 minutos, e fiquei preocupado com isso, porque, numa fase dessas, você deixa eles propícios à lesões; o baixo rendimento, nem se fala. Então, desconfigurou um pouco e, por isso, o resultado foi negativo. Não creditando o resultado negativo aos meninos que entraram, mas ao contexto. (O elenco curto) preocupa, a gente precisa contratar dois extremos, contratar mais um 9 e fazer uma frente mais forte, para que, quando houver a possibilidade de mudança, quem entre não deixe o bom rendimento dos primeiros 60 minutos cair. O resultado negativo não é bom de digerir, mas tem o lado satisfatório que é o bom rendimento até iniciar as trocas – afirmou.
Equipe @Vozdatorcida