Após o empate por 1 a 1 em Arapiraca no último fim de semana, Treze e ASA vão decidir quem será o time que vai avançar para as oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro no próximo domingo (04), em Campina Grande.
Porém, neste duelo de 180 minutos, alguns capítulos extras devem ser adicionados, pois os bastidores começam a se movimentar desde ontem (29), quando o Galo da Borborema reclamou da atuação do trio de arbitragem do jogo no interior de Alagoas.
De acordo com publicação em suas redes sociais, o meia Didira, autor do gol do ASA, em duas oportunidades deveria ter sido punido ao menos com cartão amarelo, o que geraria sua expulsão, mas não houve nenhuma atitude contra lances considerados desleais do jogador. O primeiro deles um chute em Thiaguinho, que estava caído, como pode ser visto no vídeo abaixo.
Outro momento contestado pela equipe paraibana é durante uma confusão generalizada com o jogo parado, no qual o veterano meio-campista chuta um jogador trezeano e também passa batido pelo trio formado por Marcos Mateus Pereira, Marcelo Grando e Diego dos Santos Ruberdo, do Mato Grosso do Sul.
O protesto feito nas redes sociais do Treze foi endossado com uma ação encaminhada à Comissão Nacional de Arbitragem para que futuros prejuízos sejam causados ao Galo na competição.
Anteriormente, após empate por 1 a 1 com o Atlético Cearense, no Amigão, o Treze também reclamou de um pênalti marcado para o adversário em uma falta cometida claramente fora da área e também de um pênalti não marcado ao seu favor nos instantes finais do jogo.
Confira a nota completa emitida pelo Treze em suas redes sociais:
Mais uma vez a arbitragem prejudica o Treze em lances capitais na Série D do Campeonato Brasileiro.
Primeiro, as agressões injustificáveis e claras que os atletas do Galo sofreram ou foram punidas com uma advertência simples ou simplesmente não foram punidas.
Yamada foi agredido com um chute, em um momento fora de jogo e a arbitragem não fez absolutamente nada.
Todos viram Didira sair de onde estava pra vir agredir Thiaguinho com um chute e um pisão, com as travas da chuteira de forma a machucar maldosamente o atleta, com o jogo parado, a falta marcada e o atleta do Treze já no chão, sem ter feito absolutamente nada. O assistente estava de um lado e o árbitro do outro. Não há outra interpretação possível pra esse lance que não seja a expulsão direta do agressor, sem apelação. É mais um escândalo contra o Treze.
Por fim, o gol do adversário sai em uma decisão absurda. A bola sai pela lateral e toca no atleta do ASA de uma maneira tão clara, tão óbvia, que não só os atletas do Galo se posicionam pra bater o lateral em direção ao seu ataque, como os próprios atletas do ASA assumem uma posição de retorno à sua defesa. Entre os atletas não há dúvida sobre o lance. O árbitro se omite, o assistente erra, só o treinador adversário percebe o erro, e na malandragem ele mesmo acelera a reposição aproveitando o erro grosseiro de arbitragem.
O Treze foi prejudicado ao longo do Campeonato inteiro pela arbitragem da Série D. Representou sempre, árbitros foram punidos, afastados, mas o resultado, com o prejuízo que ele impõe, fica.
É inconcebível que a CBF continue a submeter o Clube a danos dessa natureza, prejudicando um trabalho e um esforço tão grande por erros grotescos. A entidade precisa garantir que o resultado de partidas decisivas seja justo, e a Federação Paraibana precisa ser parceira de seus filiados nessa luta por jogo limpo.
E mais.
Lugar de torcedor é em estádio. A pressão legítima para coibir erros também se faz com estádio cheio, e é uma prerrogativa nossa.
Não podemos abrir mão dela.
Equipe @Vozdatorcida