Copiando o que de pior faz o presidente Jair Bolsonaro (PL), os pré-candidatos bolsonaristas na Paraíba Nilvan Ferreira (PL), Bruno Roberto (PL) e Cabo Gilberto (PL), postulantes ao Governo do Estado, Senado e Câmara Federal, respectivamente, trafegaram em motocicletas no município de São Bento, Sertão paraibano, sem o uso de capacetes, em uma espécie de motociata em terras tabajaras.
Como criador e criatura, aprenderam com Bolsonaro a chocar a sociedade negativamente com o desrespeito por leis e normas e com uma atitude cínica de quem se acha acima da lei. São figuras envoltas de hipocrisia. Um, jornalista de TV [Nilvan], está lá sempre com o microfone para julgar e apontar os crimes dos outros; o outro, policial militar licenciado [Cabo Gilberto], deveria ser o primeiro a observar o cumprimento das leis e normas.
São adeptos do famoso “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. Agir errado, neste caso, parece ser estratégico, motivo de orgulho e de comemoração – já que o vídeo está publicado nas redes de Nilvan sem o menor pudor ou receio de repercussão negativa. Reflexo de tudo o que deveria ser desencorajado, jamais estimulado.
E eles fazem isso apenas 11 dias depois que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) matou o pai de família Genivaldo de Jesus, em Sergipe, justamente por estar sem capacete. É um tapa na cara da sociedade. Que a PRF, Polícia de Trânsito e departamentos municipais deem um bom exemplo e estejam atentos para a próxima gracinha desses são ditos cidadãos de bem que se acham a acima da lei e, principalmente, que o povo lhes dê uma resposta enérgica e definitiva em outubro.
Feliphe Rojas
PB Agora