O caso que culminou com o assassinato do empresário paraibano Gefferson de Moura Gomes completou dois meses nesse domingo (16). O jovem foi morto a tiros no dia 16 de março, por volta das 22h, por policiais de Sergipe que estavam em Santa Luzia, Região Metropolitana de Patos, em uma suposta operação policial.
O inquérito que apura as circunstâncias do crime foi concluído no final de abril pela Polícia Civil da Paraíba, que representou pela prisão preventiva dos policiais do estado de Sergipe, Osvaldo Resende Neto, José Alonso de Santana e Gilvan Moraes de Oliveira (Sargento Gilvan), envolvidos no crime. Eles foram indiciados por cometerem os crimes de homicídio qualificado e fraude processual, pela adulteração da cena do crime.
O tio de Gefferson Moura, Geraldo Quirino, disse, nesta segunda-feira (17), que a família aguarda o julgamento do recurso que pede a prisão preventiva dos suspeitos. O Ministério Público ofereceu denúncia à Justiça, que decidiu liberar os policiais até o julgamento do caso.
Segundo ele, há provas incontestes de que os policiais patrocinaram uma execução sumária contra um inocente. “Está claro com as provas que estão acostadas aos autos que Gefferson foi assassinado sem a mínima chance de defesa, inclusive com a cena do crime adulterada e tantas outras barbaridades. Por isso, entendemos que os acusados devem permanecer presos, evitando assim qualquer possibilidade de prejuízo ao processo”, destacou.
O recurso impetrado pelo advogado da família de Gefferson foi protocolado no Tribunal de Justiça e aguarda pauta para ser julgado pelos desembargadores.