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Comandante da PM da Paraíba dá conselhos aos colegas dos demais estados

O jornal O Estado de São Paulo “Estadão” destacou, neste domingo, os “afagos” do presidente Bolsonaro na direção dos policiais militares, comandados pelos governadores, conforme preceito constitucional.

“É um movimento político que corrói a ascendência de governadores sobre as tropas e nutre planos de politizar as forças estaduais e de aumentar a presença delas no Congresso Nacional”, assinala a reportagem.

Isenção de IPI de automóveis, créditos imobiliários e promessa de uma nova lei orgânica da PM e da Polícia Civil para esvaziar o poder dos governadores sobre os contingentes estaduais. Bolsonaro busca garantir por todas as frentes o apoio dos policiais militares.

No último dia 9, fora da agenda, Bolsonaro foi a um fórum com 44 entidades do setor que, entre outras atividades, buscou treinar agentes para a missão eleitoral.

Além de mais um mandato para o presidente, o grupo pretende ao menos dobrar os 34 policiais e bombeiros militares eleitos em 2018 para cargos na Câmara, Senado, assembleias e governos estaduais.

No final da matéria, uma emblemática declaração do comandante da Polícia Militar da Paraíba, que igualmente preside o Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das PMs, coronel Euller Chaves:

“Dizemos aos comandantes (das PMs estaduais): cuidem dos seus comandados como filhos, porque, se não cuidarmos, alguém vai tentar cuidar. E cuidar às vezes não é para o lado bom”.

Com informações do “Estadão´, repercutidas na coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza

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