Dirigentes partidários que precisam turbinar as legendas para as eleições deste ano estão de olho em políticos e “não-políticos” que podem trazer muitos votos em outubro. Sem coligação e sem federação, legendas precisam se virar sozinhas.
Nesse cenário de “caça” a bons nomes, o Coronel Euller passou a ser alvo de muito “assédio” partidário. Ao Conversa Política, o Comandante da Polícia Militar da Paraíba admitiu que vem sendo procurado por legendas, mas não há nenhuma confirmação de que ele vá entrar no processo político-eleitoral deste ano, como já chegou a ser especulado.
O blog apurou que governistas entendem que é preciso eleger um deputado estadual com conhecimento de Segurança Pública para um eventual futuro governo João Azevêdo (PSB).
Nesta legislatura, parlamentares que têm base eleitoral formada por profissionais da área, como Cabo Gilberto (Policial Militar) e Wallber Virgulino (delegado da PC), ambos com “viés” de direita, protagonizaram os debates mais fortes na casa, contra o governo, e sem uma “resistência” ou contraofensiva embasada.
Uma eventual eleição (e vitória) do Coronel Euller, que já está há mais de 11 anos à frente da PM da Paraíba, seria a alternativa mais forte defendida por governistas.
O Coronel é cauteloso com relação a proposta. Disse ao Conversa Política que já ouviu falar sobre isso, mas o foco continua sendo lutar pela segurança dos paraibanos.
É preciso acompanhar. Se o governo não encontrar um outro nome, Euller pode, sim, ser “pressionado” a entrar no processo e contribuir com o governo comandando em outro ambiente.
