O ex-secretário de Finanças da prefeitura de Pombal, Ítalo Marques falou pela primeira vez sobre sua demissão feita há uma semana pelo prefeito Verissinho, e afirmou que a decisão do gestor foi política com a intenção de “estancar” o crescimento que estava sendo constatado do candidato a deputado estadual, Gilbertinho Linhares (União Brasil), ex-prefeito de Lagoa, eleito no dia 2.
Em entrevista concedida ao “Liberdade Notícias”, da rádio Liberdade FM, na segunda-feira (03), Ítalo disse que foi usado como “bode expiatório” para servir de exemplo para os demais que ocupam cargos comissionados na administração municipal, e que também votaram em Gilbertinho e não em Márcio Roberto (REPUBLICANOS), que tinha o apoio de Verissinho.
Ao final da apuração, Márcio obteve 5.157 votos, contra 3.840 de Gilberto.
Ítalo chegou a citar o nome do suplente de vereador, Emanuel Telmo, que apoiou Ruy Carneiro, e não Hugo Motta, para deputado federal, e que permanece no cargo.
Segundo o ex-secretário, não houve nenhum fato anormal entre ele e o gestor que pudesse ensejar a exoneração durante a campanha.
Ainda de acordo com ele, o grupo formado com 7 vereadores que deram apoio a Gilbertinho (Rogério Martins, Fábio Alencar, Princesa, Rodolfo, Fábio da Farmácia, Edno Dantas e João Leite Filho) ainda não definiu que rumos políticos pretende seguir visando a eleição de 2024.
PortalSN1 com Blog do Naldo Silva
