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ESCÂNDALO: Dono da Braiscompany e esposa são os dois foragidos procurados pela Polícia Federal

O dono da Braiscompany Antônio Neto Ais é um dos foragidos procurados pela Polícia Federal nesta quinta-feira (16), de acordo com informações recebidas pelo ClickPB. A empresa foi alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã de hoje. Ele chegou a divulgar um áudio para os funcionários dizendo para todos ficarem tranquilos. A esposa de Antônio, Fabrícia Farias Campos, também é uma das foragidas da operação.

Antônio e Fabrícia são os donos da Braiscompany, empresa que opera no mercado de criptomoedas. Desde o ano passado a empresa vem sendo alvo de reclamações dos clientes devido a atrasos nos repasses de rendimentos.

Até o momento não há informações sobre o paradeiro de Antônio Neto Ais e de sua esposa. Após a deflagração da operação, um áudio atribuído a Antônio Neto Ais foi compartilhado nas redes sociais como forma de tranquilizar os funcionários e colaboradores da Braiscompany. Em áudio ele disse que “fui acordado pelo meu segurança, com ligações do meu jurídico que está tendo uma operação de busca e apreensão na Braiscompany . Alguns de vocês podem ser chamados para depoimentos, fiquem em paz e tranquilos”.

Apesar de passar a mensagem tranquilizando os funcionários e dizendo que já foi procurado e prestou informações, mas não disse quando nem onde. Antônio Neto também não divulgou a sua localização atual.


OPERAÇÃO HALVING

A Operação HALVING foi deflagrada nesta quinta-feira (16) com o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais, em tese cometidos por sócios de empresa especializada em criptoativos. A operação é comandada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Federal.

O alvo da investigação é a empresa Braiscompany, que nos últimos quatro anos movimentou valores equivalentes a aproximadamente R$ 1,5 bilhão em criptoativos, em contas vinculadas aos suspeitos.

Foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão nos municípios de João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba e em São Paulo. Segundo apurou o ClickPB, os alvos dos mandados foram as sedes da Braiscompany nestas cidades e um condomínio de luxo em Campina Grande.

Os crimes investigados são os previstos nos arts. 7º e 16 da Lei nº 7492/86, cujas penas somadas passam dos 12 anos de reclusão e multa. O nome da operação é uma alusão ao aumento da dificuldade de mineração do bitcoin, que ocorre a cada 4 anos, período semelhante a ascensão e derrocada do esquema investigado.

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