Investigação apontou suposta fraude em licitações e mecanismos de lavagem de capitais
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) desencadeou na manhã desta quinta-feira (2) a Operação Cidade Luz. A ação, autorizada pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, cumpre 16 mandados de busca e apreensão em diversos locais de Patos-PB e João Pessoa-PB. Também foi decretada a prisão preventiva de um dos
investigados. O nome não foi revelado. A operação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em conjunção de esforços com o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN), Polícia Civil do Estado da Paraíba(PCPB) e Polícia Militar do Estado da Paraíba (PMPB).
A investigação aponta o pagamento de propina e a existência de superfaturamento no contrato emergencial de iluminação pública firmado pela Prefeitura Municipal de Patos-PB no ano de 2017, com o envolvimento de agentes políticos, servidores comissionados e as empresas ENERTEC e Real Energy Ltda. Há também provas de participação de outras empresas no fornecimento de propostas pré-ajustadas para a Concorrência Pública nº 01/2017, naquele município. Quanto ao núcleo composto por agentes políticos e servidores comissionados, foi identificado o pagamento de propina por meio de mecanismos de lavagem de capitais.
Os fatos ainda estão sob apuração e, posteriormente, novos esclarecimentos serão prestados à população. O prefeito de Patos, Dinaldinho Wanderley (PSDB), ainda não se pronunciou sobre a investigação.
Fonte: Jornal da Paraíba