No combate ao desperdício de água, o Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito civil para investigar falha no sistema de comportas do Açude São Gonçalo, em Sousa, no Sertão da Paraíba.
O MPF quer apurar a responsabilidade por eventuais ilícitos cometidos no incidente da falha no sistema de comportas, que resultou no desperdício de pelo menos 7 milhões m³ de água. Em tempos de seca, a água desperdiçada fará falta ao sertanejo.
A tubulação por onde o Açude de São Gonçalo que deve receber águas da transposição do Rio São Francisco teve um vazamento de água de pelo menos três dias. De acordo com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), o vazamento aconteceu quando uma borracha da tubulação se rompeu durante um dos testes de automação para regular uma válvula no local.
O vazamento de água em uma tubulação por onde o Açude de São Gonçalo foi controlado pela equipe do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), depois de seis dias.
Segundo dados do monitoramento da Aesa, após os seis dias de vazamento, o volume do reservatório diminuiu em cerca de 7 milhões de metros cúbicos de água.
Segundo o Dnocs, o vazamento aconteceu quando uma borracha da tubulação se rompeu durante um dos testes de automação para regular uma válvula no local.
O Dnocs precisou acionar equipes especializadas que vieram de outros estados para evitar mais perda de volume de água. Segundo Alberto Gomes, coordenador do órgão na Paraíba, a primeira etapa do conserto foi concluída, e o vazamento estancado.
Um dos principais reservatórios do Sertão, o Açude de São Gonçalo está com 80% da capacidade total. Ainda segundo o Dnocs, o vazamento não deve comprometer o abastecimento dos municípios de Sousa, Marizópolis e Nazarezinho, que dependem da água do reservatório.
PB Agora