Os 227 anos da Festa de Nossa Senhora da Guia/2015

 Com o encerramento dos festejos da festa de Nossa Senhora da Guia, a cidade de Patos voltou ao normal, mas antes e durante vivenciou-se dez dias de fé, oração, adoração, celebração, devoção, satisfação e confusão, para que chegasse à tarde de 24 de setembro, para que uma multidão de fieis fossem as principais ruas de nossa cidade, para aquela tradicional procissão, numa expressão de amor e agradecimento à nossa padroeira Nossa Senhora da Guia.

Durante os dez dias de festa presenciamos alguns fatos que nos deixaram intrigados e, daí vem a minha lembrança o que meu velho pai dizia: “Filho, poder mesmo aqui na terra só existem três: a política, quem tem dinheiro e a igreja”. E a nossa redação presenciou esses três fatos de puro poder, mas confesso que a nossa igreja católica aqui ainda pode um pouco mais.

A festa deste ano, para o setor de tributos da Prefeitura Municipal de Patos, não houve crise, pois teve uma excelente arrecadação, com a cobrança de terrenos aos associados e não associados ao Sindicato (SINTROFBAMP), entre R$ 50,00 e R$ 150,00, para locar uma barraca de bebida, uma barraca de lanche, uma barraca de caipifruta, uma barraca de tiro-alvo, uma barraca de bijuteria, uma barraca de maçãs, uma barraca de brinquedos, uma máquina de sorvete, e similares. Já os parques não foram possíveis sabermos o real valor de cada um. Mas infelizmente, algumas coisas deixaram a desejar como: duplicidade de alvará, a falta de fiscalização, pessoas com mais de um local e vendendo para outros que não conseguiram o direito de trabalhar, assim por diante. Outro fator arbitrariamente foi não deixar um parque funcionar no Terreiro do Forró, segundo informações a “igreja” não permitiu, pois iria de encontro a uma Lei municipal, que não diz que em outro local/ruas ou em terrenos particulares não posso colocar parques ou similares durante a festa de setembro.

A festa em si, de Nossa Senhora da Guia/2015 foi tranquila, se levamos em conta os altos e baixos, mas se levarmos ao pé da letra, como se diz o ditado; aí tivemos mais coisas a reclamar do que mesmo elogiar. Sem contar também que foi uma das festas mais sangrentas dos últimos anos, não dentro do seu percurso, mas nas proximidades, pois muitas famílias choraram a perca dos seus entes queridos.