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Padrasto suspeito de matar menina de 12 anos tem prisão preventiva decretada e vai para Presídio do Róger

Júlia dos Anjos Brandão foi encontrada morta em um cacimbão, nas proximidades de onde morava no bairro de Gramame, em João Pessoa.

Foi decretada na manhã desta quarta-feira (13) a prisão preventiva de Francisco Lopes, de 34 anos, suspeito de matar a sua enteada Júlia dos Anjos Brandão, de 12 anos, que estava desaparecida desde a última quinta-feira (7). O corpo da vítima foi encontrado em um cacimbão, nas proximidades de onde morava no bairro de Gramame, em João Pessoa, ontem.

A decisão foi tomada durante a audiência de custódia de Franscisco realizada hoje. Por determinação da Justiça, ele será encaminhado à Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, mais conhecida como Presídio do Róger.

Na Central de Polícia, o suspeito foi ouvido e chegou a receber atendimento de uma psicóloga. O homem afirma que cometeu o crime porque a companheira estava grávida, e Júlia não aceitava, ele temia que ela pudesse fazer algum mal ao bebê e a mãe.

O delegado Hector Azevedo informou que o homem confessou durante o depoimento que matou a menina por meio de esganadura enquanto ela dormia. Ainda segundo o acusado, o crime aconteceu durante a madrugada e após cometer o crime, ele colocou a menina dentro do carro e jogou o corpo dentro da cacimba. O padrasto em seguida retornou para casa e ao amanhecer foi trabalhar normalmente.

O corpo da adolescente foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) onde passará por uma perícia. Devido ao estado de decomposição, o corpo passa por um processo de congelamento. A Polícia quer saber se a menina foi abusada sexualmente antes de ser morta.

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