Depois de fazer acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contra a presidente deposta Dilma Rousseff, o ex-ministro Antônio Palocci irá para prisão domiciliar.
Dois dos três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidiram nesta quarta-feira (28) que Palocci deverá cumprir pena em regime semiaberto domiciliar e terá a duração da punição reduzida.
O caso de Palocci começou a ser julgado no TRF-4 em outubro. O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato na corte e responsável por homologar a delação de Palocci, havia votado para que o ex-ministro recebesse a prisão domiciliar e a redução de sua pena de 12 anos, 2 meses e 20 dias para 9 anos e 10 meses, como benefícios por conta do acordo de colaboração.
Hoje, o desembargador Leandro Paulsen, que havia pedido vista, retomou o julgamento e seguiu o relator. Falta ainda o voto de Victor Laus, que completa a 8ª Turma.
Palocci está preso preventivamente em Curitiba desde setembro de 2016. Em junho do ano passado, ele foi condenado em primeira instância a 12 anos, 2 meses e 20 dias pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O tempo que o político já passou na prisão será descontado do total da pena.
Brasil 247