A prática é ‘medieval’ e os avanços na legislação não têm sido suficientes para erradicá-la. Nem mesmo o enquadramento de alguns gestores nos últimos anos, que passaram a ser réus na Justiça, fez acabar com a existência de lixões em dezenas de cidades paraibanas.
Um levantamento divulgado hoje pelo Ministério Público mostra que os lixões ainda são uma realidade em 29 cidades do Estado.
Por conta deles, 17 prefeitos estão na mira do órgão. São alvos de denúncias apresentadas junto ao Tribunal de Justiça.
Até bem pouco tempo a realidade era bem pior. Em 2017 apenas 29 dos 223 municípios destinavam os resíduos sólidos a aterros sanitários. Mesmo assim, a existência desses espaços, após vários e vários apelos e acordos de não persecução penal propostos, indica que alguns gestores insistem em descumprir o óbvio.
Um Estado completamente sem lixões é possível. Falta vontade política e sobra desprezo com o Meio Ambiente e a Saúde Pública. Os lixões deveriam, há muito tempo, estar apenas em fotografias expostas em museus.
Ainda depositam em lixões:
1 – Alagoa Grande
2 – Bonito de Santa Fé (informou contratação de aterro sanitário. Em diligências de averiguação)
3 – Cajazeiras
4 – Cruz do Espírito Santo (informou contratação de aterro sanitário. Em diligências de averiguação)
5 – Cuité
6 – Junco do Seridó
7 – Lastro
8 – Manaíra
9 – Mogeiro
10 – Monteiro
11 – Patos
12 – Pilar
13 – Pitimbu
14 – Pombal
15 – São João do Rio do Peixe
16 – São José do Sabugi
17 – São José dos Ramos (informou contratação de aterro sanitário. Em diligências de averiguação)
18 – São Miguel de Taipu
19 – São Vicente do Seridó
20 – Serra Branca
21 – Sumé
22 – Zabelê
Destinam parte do lixo a aterros e parte a lixões:
1 – Pedro Régis
2 – Picuí
3 – Pilões
4 – Prata
5 – Santo André
6 – São Bento
7 – Vieirópolis