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PF de Sergipe pede, pela terceira vez, prorrogação de prazo para investigar morte de Gabriel Diniz

O primeiro pedido foi feito em julho e o segundo em agosto. De acordo com a PF, o pedido ocorreu porque alguns laudos ainda não foram entregues.

A investigação sobre a morte do cantor Gabriel Diniz, natural de Mato Grosso do Sul, mas radicado na Paraíba, se estenderá por pelo menos mais 30 dias. Nesta terça-feira (24), a Polícia Federal em Sergipe confirmou que pediu à Justiça Federal, pela terceira vez, a prorrogação por mais 30 dias do prazo para concluir o inquérito sobre o acidente. A aeronave em que viajava o cantor Gabriel Diniz e dois pilotos, acabou caindo no Povoado Porto do Mato, em Estância, no estado de Sergipe.

O primeiro pedido foi feito em julho e o segundo em agosto. De acordo com a Polícia Federal, o pedido ocorreu porque alguns laudos ainda não foram entregues.

“A conclusão só poderá ser feita quando essa documentação legal estiver juntada ao inquérito. Por se tratar de um embasamento científico seria prematuro a autoridade policial emitir qualquer juízo de valor”, informou a assessoria de comunicação do órgão.

No dia 27 de maio, Gabriel Diniz e os pilotos Abraão Farias e Linaldo Xavier estavam a caminho de Maceió (AL) da aeronave Piper Cherokee PT-KLO, fabricada em 1974 e pertencente ao Aeroclube de Alagoas, que caiu em Sergipe.

Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) informou que a investigação conduzida pelo Centro tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram. Além disso, a necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes garante a liberdade de tempo para a investigação.

Em junho, parte da fuselagem do avião foi devolvida ao proprietário, que ficou com o motor e o trem de pouso e vendeu o restante das peças de alumínio e ferro para um depósito de material reciclável em Aracaju.

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