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Ranielle Ribeiro admite erro contra o Remo e quer transformar críticas em motivação no Campinense

Fora da zona de rebaixamento por ter sofrido menos cartões vermelhos do que o Confiança, o sinal de alerta está ligado e piscando no Campinense, como disse o próprio goleiro Mauro Iguatu no início da semana.

Pouco mais de duas semanas do bicampeonato Paraibano de forma invicta, o momento virou e é de muitas e duras críticas ao time e ao trabalho do técnico Ranielle Ribeiro, que garantiu saber lidar com a situação, usa ela para tentar se motivar e dar ânimo aos atletas, e espera começar uma volta por cima amanhã (11), a partir das 17, diante do Manaus, pela décima rodada da Série C.

– Toda pressão que está sendo exercida em nós tem que ser absorvida, filtrada, e revertida em ações positivas. No futebol, sempre você está a mercê do próximo jogo, seja quando ganha, para vencer na sequência, e quando perde, que tem logo que reverter essa situação negativa. Foi uma derrota muito doída, tanto a nível de placar quanto de desempenho. Temos que virar essa página negativa e escrever a próxima. Contra o Manaus, temos que pontuar a nível de vitória junto ao nosso torcedor, que tem toda razão em estar criticando. Está na hora de nós nos defendermos. Está se trabalhando a questão mental, mas principalmente que podemos reverter esse papel na próxima partida – afirmou.

Um problema recorrente no clube e que apareceu na segunda-feira (06) foi sofrer gol em bola parada. Desta vez não definiu o jogo, pois o time já estava perdendo por 2 a 0 no momento, mas o treinador rubro-negro justificou que alguns jogadores têm problemas em “atacar” a bola quando se posicionam na defesa, e isentou a dupla de zaga e o goleiro Mauro Iguatu pela deficiência neste tipo de jogada. Tanto que, por trocar os zagueiros para tentar resolver essa situação, acabou goleado em Belém.

– Nosso grupo tem uma certa dificuldade do enfrentamento aéreo, é uma disposição que estamos trabalhando arduamente. Deu uma melhorada, principalmente a nível de cobrança interna, e foi onde eu fui induzido ao erro, pois tinha uma zaga sólida com Cleiton e Michel, com a bola no chão, mas quis ter os 100% de aproveitamento e sanar a bola aérea. Vejo o sistema defensivo na bola aérea não ligada aos zagueiros e o goleiro. Estamos trabalhando para não cometermos mais erros – explicou.

Durante a semana, logo após o retorno do Pará, seis atletas foram dispensados pelo Campinense. De acordo com o treinador, não foi algo diretamente relacionado ao mal resultado, pois era necessária uma diminuição do elenco, que contava com cerca de 40 atletas.

Entretanto, ele falou especificamente também da situação do zagueiro Márcio, que em sua segunda partida pelo clube falhou duas vezes contra o Remo no primeiro tempo, e garantiu que os jogadores que ficaram não possuem nenhuma pressão para não errar nos próximos jogos pelo medo de tomarem o mesmo caminho.

– Falei com os atletas que não tem isso de “errei, estou fora”. Quem trouxe o Márcio fui eu, pela observações que tivemos, é um atleta que tem uma expectativa grande de desenvolvimento, mas a saída dele não foi pela falha. Queria dar um tempo para recuperação, mas não temos tempo para isso. Temos que enxugar a folha, e essa foi a dispensa que mais foi sentida por todos, especialmente por mim, que trouxe ele – completou.

Equipe @Vozdatorcida

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