O Hospital Regional de Pombal (HRP), localizado no Sertão Paraibano, tem sido referência no tratamento da Covid-19. Desta vez, a direção promoveu, nesta quinta-feira (13), mais uma medida importante ao implantar o Programa de Humanização do Atendimento ao paciente que é diagnosticado com a patologia.
Conforme a diretora Kevia Werton, o hospital vem se preparando a cada dia para realizar um melhor atendimento à população. “Desde do início da pandemia, formamos um comitê de crise multiprofissional e adotamos diversas ações organizacionais, seguindo todas as medidas de proteção e segurança a todos os profissionais de saúde. Hoje vamos mais além, adotamos esse programa de humanização, pois é muito importante neste processo do tratamento, quando os pacientes ficam distantes dos seus familiares, terem esse carinho e atenção. O nosso objetivo maior é de cuidar das vidas das pessoas”, afirma Kevia.
O referido programa busca oferecer um acolhimento físico, social e psicológico, bem como desenvolver ações que vão além das paredes das enfermarias e leitos de UTI e, dessa forma, auxiliam também aos familiares das vítimas da doença. Para a médica Priscila Werton, que implantou o programa, essas são medidas simples que fazem toda a diferença. “O Programa visa trazer aconchego, conforto e amenizar as dores dos pacientes internos, assim como estreitar a relação paciente-profissional de saúde, já que durante alguns dias, somos a família do paciente, que precisa ficar afastado dos seus parentes pela doença”, destaca a médica.
O programa apresenta três etapas. Uma das ações que serão desenvolvidas é o “Prontuário Afetivo”, projeto da professora Ana Cláudia Quintans, especialista em cuidados paliativos. A ação consiste em um mecanismo de interação do paciente em condição hospitalar e o mundo, por meio do preenchimento de um formulário que conta com diversas informações subjetivas de cada paciente, como idade, gostos musicais e filmes preferidos.
Já a ação “Mãozinhas do amor”, idealizada por duas enfermeiras de São Carlos, em São Paulo, colocam duas luvas amarradas uma à outra com água morna em seu interior abraçando a mão do paciente que está com alteração do nível de consciência, trazendo a sensação de “mãos dadas” e ainda melhorando a perfusão periférica.
O “Colorir”, por sua vez, usa EPIS coloridos, por meio dos quais é possível trazer alegria e descontração ao ambiente pálido e frio de uma UTI, melhorando o dia dos pacientes, que acham divertido ver a equipe toda colorida.
Esses pequenos gestos de humanização, proteção e carinho fazem com que o quadro clinico dos pacientes apresentem evoluções satisfatórias, amenizando as dores e trazendo toda a diferença neste momento difícil da recuperação.
PortalSN1 com Assessoria HRP