Entenda:
Kelton foi atropelado por um carro dirigido por Ruan Ferreira de Oliveira a mais de 160 km/h. De acordo com as imagens feitas pelo próprio suspeito, ele avançou o sinal vermelho no cruzamento e colidiu contra o motoboy. Em seguida, Ruan fugiu do local.
O desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator da ação votou contra o pedido feito pela defesa e teve seu voto seguido pelos demais magistrados. A defesa de Ruan argumentou que suspeito poderia responder à acusação em liberdade já que “guarda condições favoráveis por ser réu primário, portador de bons antecedentes residência e domicilio certos, profissão definida, estudante do curso de direito, pai de família, desfrutando de incensurável e irreprochável conduta social no seu município e arredores”.
De acordo com o desembargador Vital de Almeida, o argumento apresentado foi insuficiente. “Tal argumento entremostra-se insuficiente para, de per si, dar suporte à concessão da ordem, porquanto configurado motivo para a manutenção da preventiva”, realtou o magistrado.
Para o desembargador, a prisão preventiva de Ruan está “fundamentada na garantia da ordem pública ma vez que o “modus operandi do representado, na conduta perpetrada, revela periculosidade concreta”.
PB Agora