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Vacina só deverá cobrir toda a população paraibana em 2022, diz secretário

O secretário destacou que, mesmo com o início da vacinação, o distanciamento social e o uso de máscaras são práticas que não podem ser suspensas.

O secretário executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, afirmou em entrevista ao ClickPB que o Estado já possui um plano de vacinação pronto e está apenas aguardando a compra da vacina pelo Governo Federal. Ele alertou, porém, que nem toda a população poderá vacinada a princípio e a cobertura completa da Paraíba só deve ocorrer em 2022.

De acordo com Daniel Beltrammi é impossível vacinar toda a população brasileira já em 2021. Ele ressaltou ainda que, até o momento, apenas um fabricante solicitou registro de vacina junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). ”Ainda não há vacina no mercado”, afirmou. O secretário acredita que até o final de janeiro alguma vacina deve receber o registro.

”A Paraíba já está preparada”, disse ele, ressaltando que a Secretaria de Saúde já possui um plano que inclui os insumos necessários para a vacinação, a conservação e a distribuição da vacina.

Beltrammi também explicou que provavelmente os grupos prioritários serão os mesmos já anunciados pelo Ministério da Saúde. Primeiro serão vacinados os profissionais de saúde, idosos a partir de 70 anos e pessoas com doenças crônicas. ”Só a vacinação dessa parcela da população já será um grande avanço”, comentou.

O secretário destacou que, mesmo com o início da vacinação, o distanciamento social e o uso de máscaras são práticas que não podem ser suspensas. ”Vacina não é salvo-conduto”, afirmou. Ele disse ainda que pelo que a ciência descobriu até o momento sobre a doença, o uso de máscaras e o distanciamento são as melhores formas de se proteger.

”As pessoas precisam entender que estamos falando de proteção da vida. Se eu pegar covid, eu posso morrer. Muitas pessoas também estão ficando com sequelas, dificuldade para sentir cheiro, dificuldade para sentir gosto, dor de cabeça crônica… Não posso trocar isso por tomar uma cerveja no barzinho e ficar com um problema que vai me acompanhar por um bom tempo”, disse.

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