O uso indiscriminado de cigarros eletrônicos, anabolizantes e estimulantes sexuais são os principais vilões responsáveis por problemas cardíacos, além do sedentarismo. O alerta foi feito pela cardiologista Gabriella Cunha Lima, nesta quarta-feira (29), durante o programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM.
Como visto pelo ClickPB, a médica contou que cada vez mais jovens estão utilizando cigarros eletrônicos de maneira indiscriminada pensando que os equipamentos trazem menos prejuízos ao organismo do que os cigarros tradicionais.
“Existe infarto por placa de gordura, ocasionado pelo sedentarismo, e por trombo. Nos casos de trombo, eles ocorrem principalmente por abuso de anabolizantes, para melhorar o desempenho nas academias, e cigarro eletrônico. Os jovens acham que são saudáveis e fumam o cigarro eletrônico quase todo dia. É um prejuízo grande à saúde”, alertou a cardiologista, como acompanhado pelo ClickPB.
Além disso, a médica afirmou que homens jovens também estão abusando do uso de estimulantes sexuais, como viagra e tadalafila, na busca por uma melhor performance sexual com parceiras e parceiros. Esses casos podem terminar com morte súbita.
“Para fazer uso de estimulante sexual os pacientes devem passar por um cardiologista. Alguns medicamentos, como o tadalafila, foram criados para ajudar no tratamento de doenças do coração e, depois, se descobriu que ele tinha efeito para estímulo sexual. Porém, o uso sem consulta médica pode acabar em morte súbita, como a gente vê em alguns casos de homens que usaram o medicamento e acabaram morrendo”, falou a cardiologista.
Em outro ponto da entrevista, a médica negou que as vacinas contra a Covid-19 causam infarto. No entanto, ela argumentou que estudos mostram a possibilidade de surgimentos de trombo em pessoas que tenham recebido as vacinas.
“Há estudos que mostram aumento de trombos em pessoas que tenham tomado vacinas contra a covid. Mas, o benefício que as vacinas trazem superam o risco de trombo. Prevenir se vacinando contra os problemas causados pela Covid é melhor do que as possíveis complicações de um trombo”, comentou a cardiologista Gabriella Cunha Lima, como observado pelo ClickPB.