Talvez você pense que o vício feio de roer as unhas seja inofensivo, mas não é. A mania está ligada ao estresse e ao nervosismo.
Este hábito surge geralmente na infância, uma fase em que a ansiedade é praticamente incontrolável.
Há que procure resolver problemas como este com a ajuda de antidepressivos, mas é preciso tomar cuidado com os efeitos colaterais.
No entanto, o acompanhamento psicológico e o consumo de remédios naturais são métodos mais seguros.
Da mesma forma que muita gente foge do estresse buscando comida, fazendo compras, há quem seja levado a roer as unhas.
O ideal é detectar o que causa tanta ansiedade nas crianças e ajudá-las.
Se o vício partir de pessoas adultas, a dica é procurar manter as unhas sempre bem-cuidadas, sendo homem ou mulher.
Só assim podemos pensar duas vezes antes de estragá-las.
Outro alerta que os especialistas fazem é que os pais fiquem atentos, pois os filhos tendem a copiar suas manias.
Os riscos são vários, como:
– Infecções
– Deformações
– Perda definitiva da unha
– Encravamento
– Contaminação por bactérias e vermes
O fato é que colocar os dedos na boca é criar um ambiente favorável à proliferação de fungos e bactérias.
Além disso, os ferimentos que podem causar nas cutículas são dolorosos e tendem a infeccionar.
Se for o caso, o tratamento é feito à base de antibióticos e antimicóticos.
Ou seja, roer unhas não é nada inofensivo.
É um hábito que representa sim uma ameaça à saúde.
Quer um exemplo?
O escocês Ricky Kennedy, 57 anos, teve uma grave infecção devido ao hábito de morder as unhas.
Kennedy danificou acidentalmente o leito ungueal (a parte abaixo das unhas) e notou uma bolha começando a se formar em seu polegar.
O que a princípio parecia inofensivo o levou ao hospital por meses, lutando por sua vida!
“Se não fosse por Ghislaine [sua esposa de 65 anos] telefonar para uma ambulância, eu estaria morto”, diz Kennedy.
Isso é exatamente a mesma coisa que aconteceu com Luke Hanoman, 28 anos.
Luke tinha o hábito nervoso de roer as unhas e, depois de mastigar a pele do lado de sua unha em julho do ano passado, de repente começou a ter sintomas semelhantes aos da gripe.
Os sintomas começaram como suores frios, tremores e superaquecimento – sinais bastante típicos de qualquer gripe.
As coisas começaram a se tornar preocupantes quando os dedos de Luke incharam – a dor era insuportável e ele não aguentava mais.
Luke suportou seus sintomas por uma semana inteira, pensando que se recuperaria sozinho.
Felizmente, sua mãe teve a intuição de que algo estava gravemente errado e levou Luke para um hospital.
Os médicos imediatamente sabiam que a situação de Luke era terrível – ele tinha febre alta e linhas vermelhas por todo o corpo, um sinal comum de uma infecção disseminada.
Eles o observaram por 24 horas, aplicaram antibióticos por quatro dias e trataram a infecção em seu dedo.
Luke foi curado e depois descobriu que esteve muito perto da morte – e tudo foi porque ele tinha o hábito de morder a unha.