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Entre o passado e o presente

A Secretaria de Saúde do Município de Patos atendendo solicitação da Associação de Imprensa do Sertão Paraibano, AISP esteve presente na Rádio Espinharas para vacinar os profissionais da associação. Ocasião em que encontrei com três profissionais da comunicação no Museu do Rádio da emissora; José Maria Cavalcante, funcionário da Rádio Espinharas há muitos anos; o veterano, Liranil Fernandes, operador e radialista do Sistema Itatiunga de Comunicação e o recém formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos, José Filho que se encantavam com os equipamentos que fizeram a história da comunicação em nossa região.

Rádios antigos, discos de vinil e alumínio, cartucheiras de comercias, toca discos de vários tamanhos, rádios transmissores para externas, gravadores de “rolo”, toca fitas, MD e uma série de mesas de operação de áudio e painéis de transmissores. Realmente uma viagem que emociona a quem já operou estes equipamentos.

Liraniu Fernandes, operador de áudio e radialista com mais de 30 anos de experiência, ficou encantado. “rever tantos equipamentos antigos que nós trabalhávamos, como era difícil o trabalho naquele tempo. A gente vê aqui aqueles equipamentos como: gravador, MD, gravador de rolo, pick up, tudo isso num arquivo muito especial. Realmente fiquei muito encantado e revivi um bom passado que vivi em outros tempos.” Ressaltou Liraniu.

O arquivo tem o cuidado carinhoso e minucioso de José Maria Cavalcante, que fez questão de mostrar com muito cuidado, as relíquias que ele próprio organiza com bastante zelo.

Ao lado desses dois veteranos, José Filho, Jornalista que concluiu o curso recentemente, disse que apesar de não ser desse tempo, tem uma noção de como era difícil trabalhar com esses equipamentos. “eu que fico trabalhando em reportagens de rua, fico imaginando o quanto devia dar trabalho, você pegar um equipamento daquele e levar pra rua pra trazer uma informação em tempo real, naquela correria toda, que de ontem e de hoje, nunca deixou de ser uma profissão que exige uma rapidez e agilidade por parte do profissional e eu entendo agora, o porque de tantas pessoas terem se doado inteiramente pelas comunicações sociais.” Disse Zé Filho.

Quem entra na sala do museu, realmente viaja no tempo e lembra também dos comunicadores daquela época que ficaram famosos por trabalharem com equipamentos classificados “de ponta” para a época.

O museu da Rádio Espinharas ainda está em processo de conclusão e deverá ser aberto ao público à partir do segundo semestre, após a migração da Rádio Espinharas AM para a nova Rádio FM.

Por: Marcelo Negreiros

Sonora Liranil Fernandes – Radialista e Operador de áudio do Sistema Itatiunga de Rádio

Zé Vieira Filho – Jornalista

 

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