O edital, ao qual o Blog do Naldo Silva teve acesso em primeira mão – já que até a tarde desta quinta-feira (24), ainda não tinha sido publicado no portal da transparência do governo municipal – prevê que serão comprados 20 mil resmas do papel, o que equivale a 10 milhões de folhas (veja detalhes ao final da matéria).
O Pregão Presencial, por Registro de Preços, está agendado para ser realizado no dia 1º de fevereiro, às 8h.
O Blog fez comparação com as compras feitas na antiga gestão, da ex-prefeita Pollyana Dutra. Em 2016, por exemplo, o procedimento foi realizado com previsão de 7 mil resmas.
Técnicos com conhecimento em licitação explicaram que, por se tratar de Registro de Preços desobriga a administração a comprar o quantitativo estipulado, no entanto, destacaram uma observação inserida no edital, onde diz que “o mínimo a ser adquirido será de 40%”.
“Nesse caso, em tese, o município estipula que esse mínimo será comprado”, disse um pregoeiro.
Considerando esse valor mínimo previsto de consumo, a gestão planejaria gastar 4 milhões de folhas no ano. Esse total, dividido por 12 meses, daria 333.333 folhas mensais, ou 15.151 folhas por dia, baseado numa média de 22 dias úteis ao mês.
Em 2018, o mesmo quantitativo foi licitado. O vencedor foi a empresa “Nildo Freitas Dantas”, com o valor global de R$ 333.800.
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